segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lembranças de verão.

Férias, amigos, dormir e acordar tarde, banho de chuva, festas, shows, carnaval...Ah, o carnaval! Amores efêmeros, que não duram até a quarta-feira de cinzas!!!
 São tantas lembranças inesquecíveis que o verão me traz, embora eu ainda tenha muitos verões para aproveitar, é claro! De qualquer modo, mesmo com o passar do tempo e as responsabilidades aumentando, eu nunca vou esquecer das tardes andando na praia com as minhas amigas, das vezes que nós fazíamos o mesmo caminho inúmeras vezes só para ver os meninos surfando ou jogando bola na praia...
Também não vou esquecer das vezes que ficamos horas e horas enrolando para tomar um suco ou um sorvete só para ficar mais tempo observando o ''movimento'' ou tentando puxar conversa com os meninos das mesas ao lado.
 Natal, família reunida, réveillon, se perder da família na hora da queima de fogos, pular as ondinhas também são lembranças boas da estação. 
E quando acabam as férias e a estação, fica a saudade e a ansiedade para que o próximo verão chegue logo e traga consigo novas emoções e histórias para contar!


terça-feira, 22 de março de 2011

Mulheres no poder

Na sociedade moderna, a mulher está cada vez mais conquistando seu espaço no ambiente profissional e participando das mudanças ocorridas na atualidade. Aos poucos as habilidades e características femininas começam a ser valorizadas pela sociedade, deixando a mulher, aos poucos de ser uma mera coadjuvante em determinados segmentos sociais e profissionais, destacando-se cada vez mais em muitos espaços.
Foi-se o tempo em que a mulher tinha que ficar em casa fazendo as tarefas domésticas, pois ela está mostrando o seu potencial, provando não ser o sexo frágil.
As mulheres descendem de uma história de submissão; num primeiro momento eram submissas aos seus pais e depois que casavam, submissas aos maridos não podendo por vezes trabalhar nem estudar. Infelizmente, ainda existem pessoas que pensam dessa maneira equivocada. Todavia aos poucos as mulheres estão conquistando o poder, e embora ainda exista uma predominância masculina neste aspecto, vale lembrar que aos poucos tal conquista está ocorrendo.
Historicamente, foi a partir da Revolução Francesa, em 1789, que o papel da mulher na sociedade começou a alterar-se. As transformações sociais ocorridas nos últimos tempos desencadearam também profundas mudanças e redefinição do papel da mulher na sociedade moderna. Ao longo das últimas décadas do século XX, as conquistas sociais femininas e no mercado de trabalho foram muitas, no entanto ainda estão longe do ideal. As mulheres têm hoje maior participação, não só no mercado de trabalho, como também nas esferas política e econômica.
Outro ponto importante a salientar é que as mulheres ainda ocupam menos cargos de poder e prestígio e continuam a ser vistas como as principais responsáveis pela casa e pela família.
Existem pesquisas apontando que mesmo as mulheres exercendo a mesma função que os homens, ainda há diferenças em relação ao salário.
Uma pesquisa feita pelo IBGE em 2008 chegou a um resultado preocupante: embora as mulheres tenham estudado mais que os homens – 59,9% delas estudaram onze anos ou mais, contra 51,9% deles – ainda têm rendimentos menores, mesmo ocupando a mesma função. A parcela da discriminação é grande: mulheres ganham simplesmente, 40% a menos que homens.
Relativamente à questão salarial, vale lembrar que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama promulgou no dia 29 de janeiro de 2009, a primeira lei da sua administração, que consagra a possibilidade dos trabalhadores recorrerem aos tribunais se forem vítimas de discriminação salarial. A iniciativa pretende consagrar, em definitivo, o princípio de salário igual para trabalho igual, independentemente de gênero, raça, nacionalidade e religião. Nos Estados Unidos, as mulheres ainda continuam a ser discriminadas em termos de remuneração salarial: por cada dólar ganho por um homem, uma mulher ganha apenas 78 centavos.
Como é perceptível o cenário do contexto do papel da mulher na sociedade está mudando. Além das várias funções exercidas em sua jornada dupla, tripla: dona-de-casa, mãe, esposa, ela tem sua profissão ou trabalho no mercado. Contudo, para além da faceta, de mãe, feminina, mulher, etc., a mulher pode também ser trabalhadora, participativa e capaz de contribuir de algum modo para a evolução dos tempos e da nossa sociedade. Embora com várias funções ao mesmo tempo e ainda enfrentando todo esse preconceito as mulheres estão chegando onde querem porque a luta é diária e não vai ter fim... Mulher, um ser único!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quem sou eu? Como cheguei até aqui?

Quando me fazem essa pergunta de quem sou eu, geralmente eu dou uma titubeada para não responder, acho difícil me descrever, mas eu vou para a parte prática: o meu nome é Maristela Quartiero De Faveri eu nasci no dia 26 de outubro de 1994, nasci num momento difícil para a minha família pois meu avô materno havia morrido em março do mesmo ano e além disso minha mãe teve problemas complicados de saúde que  a fizeram pensar que eu não nasceria saudável.

Eu sou a caçula da família, tenho uma irmã que é 12 anos mais velha que eu, quando eu nasci ela ajudou meus pais a cuidar de mim, creio que seja por isso que a nossa ligação seja tão forte, ela é como se fosse uma segunda mãe pra mim e por vezes é até mais ‘’careta’’ que meus pais. 

Eu sempre fui uma criança birrenta, manhosa e mimada pelos meus pais e pela minha irmã, eu me lembro de ter dado trabalho em algumas situações para meus pais, pois além de tudo eu era teimosa.

A minha paixão mesmo era dançar e participar de teatros na escola, lembro de todas as peças e de todas as coreografias até hoje.


Assim como boa parte das meninas, quando pequena adorava fazer roupinhas bonecas; em especial roupinhas para Barbies. Em parte, o gosto pela criação destas peças acontecia porque via minha mãe costurando e admirava o que ela conseguia fazer com um pedaço de tecido. Por volta dos cinco anos já tentava imitá-la e assim foi por algum tempo, e em cada tentativa minhas roupinhas ficavam menos piores. Minha família aliás, achava sempre tudo muito lindo, qualquer pedacinho de pano amarrado na boneca era motivo para elogios. Família...

O fato de ter acesso a máquinas em casa e demais apetrechos/materiais para costurar, acabou sendo um incentivo para mim. Sempre procurava fazer peças diferentes daquelas que as bonecas usavam, aplicava então pedras, canutilhos, botões... enfim tudo que encontrava nas “bagunças”da sala de costura da minha mãe pegava para brincar. Com um pouco de imaginação e criatividade transformava retalhos em roupinhas, alem de acessórios como bolsas, cintos, chapéus, etc. 
         Eu fui crescendo e percebendo que os assuntos relacionados à moda chamavam minha atenção. Sempre que tinha oportunidade, assistia matérias em jornais, ou lia revistas sobre o assunto, mas depois passei a utilizar mais a internet para matar minhas curiosidades sobre o mundo da moda.
        
Sempre tive a idéia de cursar moda, quando surgiu a oportunidade de fazer um curso de produção de moda, no começo fiquei muito animada, mas com medo de não conseguir dar conta da escola e do curso ... Mas hoje eu percebo que ter começado esse curso me ajudou em todos os aspectos, estou aprendendo muito e ainda fiz amizades que eu vou levar para a vida inteira!
Falando em amizades eu não posso deixar de citar as três pessoas que sempre estão comigo, hoje eu as considero como três irmãs!


Esse ano cada uma tomara um rumo diferente na vida, afinal depois do ‘’terceirão’’ é isso, hoje eu não vejo a hora de terminar a escola e prestar o vestibular, mas eu vou sentir falta de todas as manhãs que passei na escola.
Hoje com 16 anos e com vários questionamentos em relação ao futuro eu só quero aproveitar tudo isso, pois eu sei que mesmo depois que tudo acabar, eu vou lembrar com muita saudade das minhas manhãs na Escola De Educação Básica Professora Maria Garcia Pessi das minhas tardes no IFSC.